Profissão Empreendedor

 / 04.06.2015

“…por trás da mentalidade ousada desta geração está um futuro promissor para estes jovens e para o Brasil.”

Dados da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que avalia o empreendedorismo em 54 países, apontam, ano após ano, que o Brasil é o terceiro país mais empreendedor do mundo, atrás de China e Estados Unidos. É uma excelente notícia. Entretanto, mais relevante que o número de pessoas envolvidas com um negócio próprio é o fato de que o número de empresários que inicia o negócio a partir de uma oportunidade vem crescendo de maneira constante e para cada negócio aberto por necessidade, quase dois negócios e meio são abertos por oportunidade.

Se ainda estamos longe da média mundial (4,35 negócios por oportunidade para cada um aberto por necessidade), já evoluímos em comparação ao passado recente, onde a pesquisa mostrava o oposto.

E por que este número é relevante?

Porque mostra que caminhamos para consolidar a profissão de empreendedor. Pode soar estranho encarar o empreendedorismo como profissão, mas convido o leitor a um raciocínio: alguém consulta um médico que não seja formado em Medicina? Um advogado sem diploma em Direito? Portanto, analogamente, é determinante para o desenvolvimento de empresas de sucesso que o empreendedor encare o empreendedorismo como profissão.

Faço parte de uma geração que cresceu com o objetivo de ter um emprego bom e estável. Perdemos competitividade e oportunidades de desenvolvimento por causa deste raciocínio que, felizmente, começa a mudar.

Hoje, jovens entram nas universidades visando construir um novo negócio a partir de ideias novas e promissoras. E por trás da mentalidade ousada desta geração está um futuro promissor para estes jovens e para o Brasil.

Esta mudança de paradigma é determinante para o fenômeno empreendedor.

Não por acaso, as pequenas empresas morrem cada vez menos. Isto se deve a esta nova forma de pensar o desenvolvimento de pequenos negócios e a esta geração que se orgulha de responder “empreendedor” quando perguntada sobre a sua profissão.

Estes jovens se preparam de forma árdua para explorar as oportunidades identificadas. Em outras palavras, formam-se “empreendedores” e, a partir daí, criam empresas competitivas e de sucesso.

Eis aí (mais) uma boa lição que a experiência pode aprender com a juventude.

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Allan Costa
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