Nos últimos anos desenvolvi algumas práticas que tem me ajudado, e muito, a utilizar as mídias sociais a meu favor. Existe ouro escondido por trás de todas aquelas postagens de fofoca ou de exaltação ao ego.
Em alguns outros posts chamei atenção para o número de estímulos aos quais somos expostos todos os dias. Mensagens de WhatsApp, vídeos no YouTube, emails brotando na nossa caixa de entrada e notificações infindáveis de mídias sociais. É o que eu costumo chamar de “ruído”.
Assim como eu, é bem provável que você se sinta, por vezes, sufocado. São tantas informações que chegam ao mesmo tempo, de tantas fontes e formatos diferentes e tratando de uma gama tão imensa de assuntos que muitas vezes acabamos simplesmente perdendo o foco.
Nos últimos anos, contudo, desenvolvi algumas práticas que tem me ajudado, e muito, a utilizar as mídias sociais a meu favor. Existe ouro escondido por trás de todas aquelas postagens de fofoca ou de exaltação ao ego.
O primeiro ponto é: coloque o algoritmo para trabalhar a seu favor.
Os algoritmos de plataformas como Instagram, YouTube e Spotify são alguns dos mais poderosos do mundo. A cada interação que fazemos com conteúdos dentro desses sites, eles aprendem um pouco mais e são capazes de fazer recomendações melhores. Se suas interações são focadas em conteúdos não produtivos, o algoritmo vai aprender a te recomendar cada vez mais e mais conteúdos desse tipo. Assim, acabamos caindo em uma espiral sem fim.
Por outro lado, se você aproveita seu tempo nessas plataformas para seguir pensadores realmente influentes e canais que podem te ajudar a se desenvolver pessoal ou profissionalmente, entrará em uma espiral positiva de conteúdos agregadores.
Outro ponto importante é: ter noção do tipo de conteúdo ao qual nos expomos, em primeiro lugar.
O Twitter, por exemplo, é uma rede muito mais profunda do que apenas jovens em busca do próximo cancelamento. Se você gosta de startups, pode encontrar por lá alguns dos mais influentes fundadores e investidores do mundo, como Patrick Collison (Stripe) e Paul Graham (Y Combinator), que compartilham lições e insights diários. Está tudo lá, ao alcance de qualquer um.
No YouTube, por outro lado, você pode aprender sobre praticamente qualquer coisa, precisando apenas ter o tempo necessário para procurar boas fontes e determinação para seguir em frente nos estudos quando não há um tutor como guia.
Vivemos em um dos momentos mais especiais da história. Nunca houve tanta informação disponível e isso é, por si só, uma benção e uma maldição.
Saber como tirar proveito das mídias sociais para muito além do entretenimento é fundamental para aprender e reter conhecimento nessa nova era.
Obviamente, muitas vezes queremos simplesmente ficar explorando nossos feeds sem nenhum objetivo específico depois de um dia cansativo. É normal e faz parte. Mas ao mesmo tempo, é um grande desperdício não aproveitarmos todo o grande potencial que a internet e os milhares de criadores de conteúdo espalhados pelo mundo nos trazem.
Aprender como utilizar essas plataformas como ativos de conhecimento é uma habilidade subvalorizada, mas muito poderosa.
Como você tem utilizado seu tempo nas mídias sociais?
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