A Economia dos Criadores, no original em inglês Creator’s Economy, é uma das grandes tendências para esta década e representa uma oportunidade de centenas de bilhões de dólares.
Se você ainda não conhecia o termo, ele se refere ao ambiente econômico – em sua maioria, baseada no digital – desenvolvido por pessoas que criam conteúdo, seja ele em que formato for. A maioria esmagadora desses criadores ainda não vive de suas criações, mas isso não quer dizer que não exista aí um potencial gigantesco de mercado.
Alguns autores utilizam o termo Passion Economy (Economia da Paixão) para se referir a esta indústria. Neste caso, o foco está no fato de que muitos destes criadores estejam vivendo de suas paixões – arte, gastronomia, investimento, games ou seja lá o que for.
Você provavelmente segue alguns desses criadores, que cada vez mais enchem plataformas como YouTube, Instagram e TikTok, dentre outras – além dos milhares de podcasts que nasceram nos últimos 2 anos. Não importa se você se interessa por esportes, desenvolvimento pessoal, negócios ou concurso público: existirão dezenas, centenas ou milhares de criadores de conteúdo em cada uma dessas áreas, focando nos mais diversos nichos.
E por que este mercado está só começando? Algumas hipóteses reforçam este ponto.
A primeira delas é: pessoas seguem pessoas, não empresas. Gostamos de nos conectar com pessoas, com rostos, com aqueles que demonstram fraquezas e que nos mostram o seu dia-a-dia. A maioria das pessoas está cansada dos discursos polidos e politicamente corretos das instituições.
Outro ponto é que os usuários podem agora construir audiências de todos os tamanhos, sem precisar necessariamente ir para a internet, fechar com uma agência ou depender de algum outro gatekeeper, transformando suas paixões em negócios e vivendo deles. E isso abre um mar de possiblidades.
Hoje, já existem centenas de plataformas tentando capitalizar na Economia dos Criadores. Contudo, o melhor, seguramente, ainda está por vir. Boa parte dos criadores ainda não se vê como um empreendimento. Mais do que isso, existem poucos modelos de negócio explorados por esses criadores e poucas ferramentas focadas em atender a essas pessoas.
Isso já está mudando e vai ser cada vez mais acelerado ao longo dos próximos anos.
A plataforma para criadores Gumroad já processou 500 milhões de dólares ao longo da última década. A brasileira Hotmart, que facilita que criadores vendam cursos e ebooks, vale mais de 1 bilhão de dólares. E estes são apenas dois exemplos.
O que os criadores irão querer? Como as suas soluções podem ajudá-los? Quais desafios eles precisam superar – e como você pode ajudá-los com isso?
Quem responder a estas perguntas terá oportunidades de ouro na mão.
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